terça-feira, 28 de abril de 2009

Evento Optisol 26/4/2009















































A Optsol Industria ótica , apresentou palestra de treinamento
nesse domingo (26/4/2009), dentro do novo espaço inaugurado no mesmo dia, da Relojoaria a Suissa.

Comercial - Casa das Alianças - 15/4/2009














Gravação






















João e Michelle



A casa das Alianças retorna a mídia após 6 anos, com uma nova campanha criada pela agência Neuron Comunicação.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ronaldo, O Brahmeiro



Fonte: Folha de S.Paulo   Data da Publicação - Terça-Feira,14 de Abril de 2009
Texto: José Roberto Torero



BEBERRAZ leitor, alcoofilista leitora, vocês viram o comercial do Ronaldo? O comercial da Brahma? Para quem não viu, faço um resumo: ele aparece driblando vários obstáculos, faz um trocadilho entre o suor dele e o suor da cerveja e acaba dizendo, com um copo na mão, que e um "brahmeiro".
Como assim? Um atleta importante fazendo comercial de cerveja? Ou pior, um atleta ainda gordo, em recuperação, fazendo comercial de cerveja? Não entendi.
E não entendi porque me parece uma propaganda ruim para os dois. Para a cerveja, porque eu, vendo o comercial, penso: "Poxa, cerveja engorda pra caramba!". Para o jogador, porque mostra que ele não é um atleta sério. E um cara que bebe mesmo ainda estando longe da sua melhor forma.
A Brahma e Ronaldo já estiveram juntos em outros comerciais. É uma parceria antiga, desde que ele tinha 17 anos. Mas ela já foi mais sutil e inteligente. Lembro que houve uma propaganda chamada "Guerreiro' em que apenas aparecia o rosto do jogador e havia um bom texto ao fundo. Outra trazia Ronaldo como um toureiro, driblando um touro varias vezes até que o vencia e abria garrafa nos chifres do animal.

Mas este novo comercial está bem abaixo dos anteriores. Agora há uma ligação direta entre futebol e álcool.E obviamente os dois não combinam. A campanha ainda teve o azar de vir logo depois do anúncio do aposentadoria (talvez compulsória)

Comparar as heróicas voltas de Ronaldo ao futebol com o suor da cerveja é chamar o espectador de estúpido


de Adriano, que tem seu nome associado a problemas com bebidas.
Estou longe de ser uma virgem vestal, defensor da pureza absoluta ou abstêmio radical. Até sou a favor da liberação de drogas leves (o que existe em parte, já que as bebidas alcoólicas são drogas leves), mas jogador fazer propaganda explícita de cerveja não dá. Passa da conta.
A legislação permite que as propagandas de bebidas abaixo de 13 graus GL (Gay-Lussac) sejam exibidas em qualquer horário. Por isso é que vemos comerciais de cervejas e dessas vodkas ice a toda hora.

Porém, em maio de 2007, Lula assinou um decreto que classificou como alcoólica toda bebida com mais de 0,5 grau GL. Só que, inexplicavelmente, esse decreto não restringiu propaganda de cerveja.

Voltando ao comercial, que foi criado pela agência África, no texto o atacante afirma que tem orgulho de "cair e se levantar". O redator não devia, estar sóbrio quando o escreveu. E uma frase muito infeliz. Uma piada pronta.Tanto que, na mesma hora, o amigo com quem eu via o jogo comentou: "Cair e se levantar não é grande coisa. Qualquer bêbado consegue isso". E comparar o esforço heróico de Ronaldo para volta três vezes ao futebol com o suor da cerveja e chamar o espectador de estúpido. E fazer troça da fantástica recuperação do jogador, que deveria falar "eu sou artilheiro" e não "Eu sou brahmeiro".

A publicidade brasileira, que já foi das melhores do mundo, vem piorando nos últimos anos. Mas, agora, se superou.
Acho que, pelo menos, para desencargo de consciência, esta nova propaganda deveria vir com um daqueles avisos no final, algo do tipo "O Ministério da Saúde adverte: Cerveja da barriga e faz você confundir mulher com similares".

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Em tempos de GLobalização

Texto: Rodney

Em tempos de globalização e relacionamentos virtuais, o imediatismo tornou-se a palavra de ordem nas grandes empresas. Hoje em dia, tenho a – desculpem o trocadilho – ligeira impressão de que o tempo é extremamente escasso.
Lembro-me de quando era criança, que o tempo custava a passar. Um dia discorria como uma semana. Tínhamos a sensação de que o Planeta girava bem mais devagar.
Já me perguntei inúmeras vezes, se esta sensação de ter tempo para perder era uma ilusão infantil ou se o mundo – naquela época – realmente era mais lento, mais calmo e tranqüilo.
Tínhamos tempo de sobra para saborear tudo, desde o café da manhã até o sono gostoso da longa noite. As tardes eram mais preguiçosas e o tempo, bem... este era interminável.
Não quero parecer saudosista, mesmo porque vivo da necessidade dos outros, de se fazer tudo para ontem. Aliás, me apresento com este diferencial.
No entanto, acho curioso como – hoje em dia – o fator tempo passou a ser tão ou mais importante que a informação. Como trabalho com comunicação, falo com conhecimento de causa. Há pouco mais de uma década, a informação era o bem mais valioso do mundo (depois da água) e toda Companhia que se prezasse tinha que ter profissionais absolutamente antenados na atualidade. Hoje, apesar da informação ser extremamente importante, o tempo vem gradativamente tomando seu lugar de direito.
Nos dias atuais, um dia de 24 horas, tornou-se – sensitivamente – pouco mais de oito horas. Trabalhar em horário comercial e conseguir o cumprimento de prazos dentro deste espaço tornou-se imperativo e questão de sobrevivência para muitos.
Pensando assim, e também dependente da escassez do valioso tempo, procuro levar para minha vida e meu trabalho, a maior quantidade de planejamento possível. Esta – pra mim – tornou-se a palavra de ordem do momento: PLANEJAMENTO.
O planejamento é meu aliado constante. Através dele faço valer cada minutinho que tenho e sinto que a vida e o trabalho fluem de forma natural e feliz. Trabalho com o que amo e vivo da maneira que idealizei.
Por isso, não me incomodo quando tenho que fazer tudo para ontem; faço com prazer e alegria, pois não estou perdendo tempo, estou valorizando o meu.
Vivemos, hoje em dia, com a velha máxima de que “Tempo é dinheiro”, pois eu acrescento que além do dinheiro, tempo é VIDA.